Se você tem dificuldade em entender a linguagem digital este conteúdo é para você! Growth hacking, growth, growth marketing, hacking e hacks de marketing digital. Tudo o que você precisa saber sobre eles.
As terminologias da linguagem digital seguem as mudanças do mercado e atualizações tecnológicas. Principalmente, por se adequar cada vez mais para uma comunicação universal, faz com que, em qualquer lugar do mundo, os profissionais de comunicação se entendam quanto às estratégias e ferramentas.
Com uma linguagem própria, os comunicadores da área de marketing falam o que podemos chamar de “marketês”; assim como os advogados conversam em “advoguês”. Brincadeiras a parte, fizemos este artigo para tentar “traduzir” alguns termos que, para muitos são incompreensíveis ao primeiro olhar.
Para os profissionais que estão se recolocando no mercado, certamente esta publicação pode ajudar como material de apoio. E, para quem não é da área mas quer conversar com seu time e entender do que estão falando, também.
As imagens usadas para fazer anúncios nos portais, blogs e sites são os conhecidos Banners. No site da empresa, lojas ou canais de mídia como por exemplo, telas em elevadores de prédios comerciais e residenciais, são espaços de mídia paga, fora da internet, mas ainda no contexto digital.
O endereço eletrônico é o famoso domínio do site. Então, quando alguém perguntar qual é o seu domínio, em um diálogo sobre ecossistema digital, esta pessoa está querendo saber qual é o endereço do seu site.
Uma sigla muito conhecida entre os estudantes universitários bem como de profissionais da publicidade, que não mudou com o passar dos anos é a famosa a AIDA; que significa: Atenção – Interesse – Desejo – Ação. Atualmente é usada também em outras etapas estratégicas do planejamento. Mas, a princípio, representa a busca por entender o comportamento do consumidor, etapas da jornada de compra, como atraí-lo, entre outros.
Outro termo muito comum é a tal da Inovação Disruptiva ou Tecnologia Disruptiva. Ambos significam a mesma coisa. Representam soluções via produto ou serviço que surgem e provocam quebra de padrões. Em alguns casos levando negócios à falência. A chegada da plataforma de streaming Netflix, por exemplo, pode ser considerada uma tecnologia disruptiva que “quebrou” as grandes redes de “blockbuster” (redes de locadoras de vídeo).
A Geração de Leads faz parte das estratégias de Inbound Marketing. Tal estratégia é frequentemente usada nos planejamentos por meio das ferramentas de captação de leads. O objetivo neste caso é converter os visitantes do blog, site, página ou e-mail, em clientes em potencial. Ou seja, gerar lead para fazer a captação e posterior contato de venda. Tudo de maneira digital!
Layout. Talvez seja o mais conhecido dentro da linguagem digital, representa o estudo e desenvolvimento da identidade visual da marca. Entretanto, quem acredita que basta ser criativo para entregar um bom layout, está enganado. É preciso ter usabilidade e promover a melhor experiência possível para o usuário.
E, enfim, o Growth Hacking. Este é o termo para o conjunto de estratégias integradas em diferentes canais, após testes de diferentes ações de marketing. Dele variam o growth, growth marketing, hacking e hacks de marketing digital.
Growth hacking – Conceito e Aplicação
Como já mencionado anteriormente é um termo usado, no marketing digital, para resumir um conjunto de estratégias integradas em diferentes canais.
Growth, em tradução livre, significa crescer. Logo, Gorwth hacking significa, hacking de crescimento. Sendo assim, growth marketing é o marketing de crescimento.
Em suma, todos os outros termos e variáveis dialogam com o mesmo conceito que objetiva fidelizar o cliente para ter sempre mais vendas. Entretanto, para além da venda, o conjunto de estratégias visam o crescimento do negócio em um “looping eterno” por melhorias contínuas.
Growth hacking é um método de trabalho que atua no crescimento do negócio com base em testes e boas práticas. A partir de hipóteses e experimentos, pautados em dados, somado a ideias disruptivas que mudam paradigmas, aprender a aplicar esse conceito gera resultados inovadores para a empresa.
Então, como aplicar?
Como tudo no marketing, o primeiro passo é o planejamento. Feito de maneira lógica e visão clara dos objetivos, o ponto de partida neste caso é o brainstorm para calcar a famosa geração de ideias. Por meio da análise de dados e da metodologia ágil, são definidas métricas para potencializar os resultados e definir as ferramentas, plataformas e canais que serão testados.
Até aqui, nada novo correto? Na realidade muitos termos são mais complicados do que seu significado. Com o growth hacking não é diferente. O desafio aqui é aprender rápido com o que não deu certo, acertar mais do que errar e executar os planejamentos e adequações com disciplina e precisão.
A origem da expressão – growth hacking
Sean Ellis, fundador do Qualaroo e do Growth Hackers, após verificar o crescimento exponencial de algumas empresas, usou o termo growth hacking pela primeira vez em 2010.
Na época, relacionou alguns pontos que identificou em comum nessas empresas, que hoje chamamos de KPIs – Key Performance Indicator. Em tradução livre, Indicador Chave de Desempenho.
A princípio, os indicadores que levaram a segmentação de métricas, pontuadas por Sean Ellis em 2010 foram:
- Inovação e Risco – empresas que se arriscam a fazer uma comunicação que fugiam do tradicional para divulgarem suas marcas e produtos se destacam.
- Interdisciplinaridade na equipe técnica – profissionais das mais diversas áreas compunham a equipe, levando ciência, design, pensamento analítico e engenharia para as reuniões de brainstorm.
- Investimento em dados – nada de achismos. Ideias factíveis, “desenhadas” sob análises de dados e informações irrefutáveis.
Acima de tudo, construir um processo de growth hacking estruturado, permite que melhorias sejam implementadas e testadas com maior probabilidade de êxito. Assim, o crescimento da empresa ganha um perfil transformador e sustentável.