Com o avanço da tecnologia está cada vez mais “fácil” produzir conteúdo. Será mesmo? Qual é o desafio para se destacar nesse mar de “blá blá blá” robótico que tem aparecido na internet? Será que já existe um software que produz conteúdo criativo e relevante para sua persona ou para o seu público com a linguagem que este gosta de ler?
Existem ótimos filmes onde se pode tirar boas referências sobre o que fazer e o que não fazer para conhecer bem sua persona e desenvolver conteúdo relevante. A sétima arte é sempre uma inspiração para quem trabalha com comunicação.
Quando nada mais te desafia é porque algo está errado, por isso faça com que seu conteúdo, a cada produção ou sugestão de pauta, seja um desafio a ser superado.
Sua marca deve estar à altura do conteúdo que produz, mas se ela for melhor é porque o conteúdo não está tão bom assim…
É importante destacar aqui que as ferramentas tecnológicas que usam inteligência artificial são muito bem-vindas e, em si tratando de universo digital, não poderia ser diferente; mas atenção, ainda é o cérebro humano que comanda máquinas e programa de softwares.
Dito, é indispensável dizer que a velocidade com que a transformação digital tem acontecido está tornando mais difícil se destacar. Então, o que vai fazer seu conteúdo relevante será sua estratégia de comunicação. Atrair a atenção já não é mais suficiente. Relevância e experiência sim!
Conteúdo Relevante na era da Transformação Digital
Dentro da revolução “tecno digital” acelerada, é inevitável que a qualidade do seu conteúdo supere a imagem da sua marca, ou melhor, sendo um conteúdo relevante, deve agregar valor a imagem da marca. Então, porque seu conteúdo será sempre melhor? Porque será sempre mais completo. Afinal, para ter um conteúdo relevante, certamente será pautado em diversas fontes de informação. Logo, quando somamos conhecimento, seja de outras marcas, digital influencer, parceiros, automaticamente estamos humanizando nosso conteúdo. Por exemplo, ao reconhecer nossa limitação de conhecimento ao buscar a parceria da informação em múltiplas fontes.
Segundo uma pesquisa do Gartner, 80% dos colaboradores das organizações no mundo não estão conseguindo fazer a transformação digital; não sabem fazer, não estão preparados para isso. As pessoas estão perdidas e os números mostram isso. Consultórios de psicanálise também. E isso não é vergonha ou problema, porque não foram ensinados. É difícil saber que caminho tomar. Como fazer essa transformação na própria carreira? Por isso a preocupação em ser substituído por robôs. E por isso também essa relação de amor e ódio com a tecnologia e a transformação digital.
Ninguém é dono da verdade e do conhecimento absoluto, mas quando produzimos algo, procuramos trazer informação e conhecimento de quem sabe mais e assim aprendemos. Emoções são habilidades cerebrais humanas. A tecnologia a gente aprende. E é por meio da emoção que se faz um conteúdo relevante para o seu público.
A obsolescência da Memória
O conhecimento jamais se tornará obsoleto tampouco a memória, apesar de já estar mais fraca diante das possibilidades tecnológicas de termos um “hd externo” por assim dizer.
Apesar da fama do brasileiro de ter a memória curta, notamos que quando o conteúdo relevante faz da comunicação um elo emotivo entre os interlocutores da mensagem, aquele conteúdo chega mais longe; agrega valor. E ainda, fica guardado na memória. Assim, as marcas que estão focando seus conteúdos nas histórias então ganhando espaço e alcançando cada vez mais pessoa. O conteúdo quando relevante passa a fazer parte de uma troca que gera valor e forma uma teia de pensamentos humanos que reverberam na contramão do blá blá blá.
O conteúdo relevante não é feito de palavras vazias jogadas em um software programado com keyword e técnicas de SEO para ranquear no Google. Claro que quem trabalha com produção de conteúdo deve usar as ferramentas e técnicas que a tecnologia proporciona para fazer seu conteúdo chegar mais longa, mas para se destacar é inteligente “beber da água do conceito “no brain no gain“.
A contação de histórias é uma técnica que aproxima. As estórias por vezes geram identificação, ainda que se perceba o enredo fictício no contexto.
Levar um conteúdo relevante é contagiar nas palavras e envolver emocionalmente sua persona para que ela chegue até o fim e não sinta que foi tempo perdido. Aquela estória deve fazer sentido para que ela decida despender parte do tempo dela para ler, ouvir ou assistir aquilo. E, assim, sua marca vai agregando valor, ganhando credibilidade, levando informação e fidelizando um posicionamento, que poderá render frutos que impacte levando-a a ser destaque ou referência no seu segmento de mercado. O conteúdo relevante tem esse poder.
Atualmente o storytelling é uma das técnicas que mais consegue “conversar” com esse mix de gerações que está no mercado.
Com o avanço da tecnologia e da inteligência artificial, a preocupação em como se manter primordial no processo tem tudo a ver com a produção de conteúdo relevante. Por isso, estreitar a relação com o cliente e entender o perfil do público/persona, vai fazer toda a diferença no enredo, na busca por pautas e na linguagem.
Você sabe o que seu cliente quer ler, assistir ou ter acesso? Qual formato ele/ela prefere? (áudio, vídeo, etc). Sabe onde acessa esse conteúdo? (mobile, note, desktop, tv, etc.) Quais plataformas sua persona acessa? Enfim, esses são só alguns pontos característicos que quem produz o conteúdo precisa saber; para criar algo relevante, disponibilizar no canal certo, no formato adequado e que promova uma boa experiência.
Gostou do conteúdo? Deixe um comentário e seja nosso parceiro para que cada vez mais consigamos entregar conteúdos mais relevantes para você!